O futuro do dropshipping com a nova taxação no Brasil

O futuro do dropshipping com a nova taxação no Brasil

Table of Contents:

  1. O fim do dropshipping com a nova taxação
  2. O programa do governo - Remessa Conforme
  3. Empresas que aderiram à Remessa Conforme
  4. O que acontece com as empresas que não aderiram
  5. O problema da taxação para empresas e consumidores
  6. A jogada de marketing da Achei
  7. A reação do varejo nacional
  8. A crítica do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo
  9. As perdas estimadas para os cofres públicos
  10. O impacto no dropshipping no Brasil

O fim do dropshipping com a nova taxação

Nos últimos tempos, temos ouvido falar muito sobre a nova taxação e a remessa conforme no Brasil, o que tem levantado questionamentos sobre o futuro do dropshipping no país. Neste artigo, vamos abordar todos os aspectos dessa nova medida e analisar como ela tem afetado as empresas e os consumidores. Vamos também discutir as opções disponíveis para driblar essa taxação e continuar operando no dropshipping sem ter que lidar com altas taxas e burocracias. Acompanhe!

1. O programa do governo - Remessa Conforme

O programa do governo conhecido como Remessa Conforme é uma medida que oferece isenção de impostos para remessas internacionais de até 50 dólares. No entanto, é importante ressaltar que ainda é necessário pagar o ICMS, que é o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços cobrado pelos estados. Essa medida tem gerado polêmica, pois além dos 17% de ICMS, o governo também busca cobrar mais 20% de imposto de importação.

2. Empresas que aderiram à Remessa Conforme

Algumas empresas já aderiram à Remessa Conforme, como a Achei, que inclusive já está cobrando diretamente os 17% de imposto. O Aliexpress e a Shopee também aderiram, mas ainda não estão funcionando totalmente dentro da plataforma. Porém, é previsto que em breve essas empresas comecem a operar normalmente. Mas afinal, essa adesão é positiva ou negativa para as empresas?

3. O que acontece com as empresas que não aderiram

As empresas que ainda não aderiram à Remessa Conforme estão enfrentando alguns problemas. O governo está cobrando até 60% de imposto sobre essas remessas, podendo chegar a até 90% em alguns casos. Além disso, os produtos podem ficar presos na alfândega por dias, gerando atrasos e transtornos para os clientes. Diante disso, muitas empresas estão buscando formas de se adequar à nova medida e evitar essas taxações abusivas.

4. O problema da taxação para empresas e consumidores

Embora algumas empresas vejam vantagens na adesão à Remessa Conforme, outras estão preocupadas com os impactos dessas taxações. Por exemplo, a Achei optou por bancar os 17% de imposto, o que gerou uma repercussão negativa entre as grandes varejistas nacionais. O Instituto para o Desenvolvimento do Varejo alega que essa medida cria uma concorrência desleal e predatória, prejudicando o varejo nacional.

5. A jogada de marketing da Achei

Ao bancar os 17% de impostos e se posicionar contra a taxa, a Achei realizou uma jogada de marketing pesada em cima das grandes varejistas do Brasil. Essa atitude surpreendeu o mercado e gerou um impacto significativo, com muitas empresas ficando em choque. Porém, ainda é necessário avaliar por quanto tempo a Achei irá bancar esses impostos e como isso afetará a concorrência.

6. A reação do varejo nacional

O varejo nacional não está satisfeito com a posição do governo em promover benefícios para economizar com produtos estrangeiros. O programa Remessa Conforme prevê uma perda estimada de cerca de 64 bilhões de arrecadação para os cofres públicos em 2023. Empresas como Americanas, Magazine Luiza e Renner criaram o grupo Associados e DEVIR para se posicionar contra a entrada de gigantes do e-commerce, como Aliexpress e Shopee, no Brasil.

7. A crítica do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo

O Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) representa grandes nomes do setor e é contrário à adesão de empresas estrangeiras ao Brasil. Eles afirmam que essa concorrência desleal impacta negativamente o mercado nacional e defendem a cobrança de impostos para desestimular as compras no exterior.

8. As perdas estimadas para os cofres públicos

O IDV estima uma perda de cerca de 64 bilhões de arrecadação para os cofres públicos em 2023 devido à isenção de impostos prevista no programa Remessa Conforme. Esse valor representa uma preocupação para o governo, que busca arrecadar recursos para garantir o cumprimento da meta das contas públicas.

9. O impacto no dropshipping no Brasil

Com todas essas mudanças e taxações, muitos questionam se o dropshipping ainda é viável no Brasil. Embora o dropshipping continue sendo uma opção para empreendedores, é importante considerar os desafios enfrentados, como a sofisticação do mercado e a concorrência acirrada. Para iniciantes, especialmente, está cada vez mais difícil obter resultados satisfatórios no dropshipping no país.

Conclusão

Diante das novas taxações e medidas impostas pelo governo, o dropshipping no Brasil passa por transformações significativas. Enquanto algumas empresas aderem à Remessa Conforme para evitar dificuldades, outras enfrentam obstáculos com a cobrança exorbitante de impostos. É importante que empreendedores busquem alternativas fora do país, como os mercados da América Latina, para continuar operando de forma lucrativa. O dropshipping, mesmo com suas dificuldades, ainda apresenta oportunidades, desde que sejam tomadas as medidas adequadas para superar os desafios do mercado nacional.